05 setembro, 2012

A verdade é que eu gosto de ouvir a tua voz e ponto final.

Comecei a gostar cada vez mais de você. E isso me assustou.
Você sabe. Acho que sempre soube. Eu tinha medo de gostar de alguém, de me envolver, de me mostrar sem disfarces. Amar dá um medo danado. De perder a liberdade, a identidade, de se machucar, de não saber mais voltar. Tudo, absolutamente tudo em você me atrai. Desde seus olhos, sua boca, seu sorriso, sua voz até o jeito de andar, de por a mão nos bolsos da calça. Eu sei como é, quando alguém decepciona você. E como é tentador ver as coisas do jeito que você gostaria que fossem, em vez de como eles são. É isso que eu gosto em você, seu realismo, sua espontaneidade, sua falta de modos. É isso que eu acho bonito numa pessoa, você vive sua vida, aceita suas limitações, não dá muita bola para o que os outros vão achar de você. Às vezes eu acho as pessoas tão igualmente diferentes, sempre pendurando arengas no pescoço e fazendo um esforço tremendo para parecer legal. Você é você. Estou certo que existem almas formidáveis por toda a cidade, mas se eu fui gostar logo de você, isso quer dizer alguma coisa. Eu não sei explicar, mas você me causa tantas emoções, que chego a me embriagar, embriagamento de emoções, já ouviu falar? São sensações boas, ruins, mas o importante, é que você é quem me causa tudo isso. O essencial de tudo, não são as sensações e sim o sujeito causador.

Nós não estamos na mesmo sintonia, eu estou gostando mais de você do que você de mim. Isso dói… MUITO. 



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