31 julho, 2012

One Last kiss

Sem muitas delongas a noite veio devagar. Eu ainda encontrava-me deitado à relva esperando, quando vi teus olhos claros e sua pele branca. Noite entorpecida no veneno que teus lábios tinham. Vi-te de longe e já lembrava dos beijos que tivemos. Sua pele sedosa e felpuda tez que desenhava sonhos incontidos. Mãos singelas, eram as tuas, que me fugavam a barriga enquanto as minhas tocavam-lhe a nuca com carícias circulares. Teus olhos já fechados e sua boca levemente inclinada para cima me dizia - beija-me o pescoço - e eu rendido o fazia! Mas era nos teus lábios que arte vertia. Assim sei que eu aqui à relva adormecida, deitei meu corpo a esperar o teu e loucamente beijar-te novamente. Mas franqueza rudimentar tenho quando digo que no fim pouco escrevo acerca disso... Vez que fecho os meus olhos e caio no delírio que é beijar-te o ventre desbravado! Lembro de meros detalhes... O corpo pulsar em movimentos nocivos, o sangue ferver, as mãos suarem, a leve tensão de meus músculos e sua incrível redenção em meus braços... Só lembranças, que hoje requeiro nesta relva a vida plena!



Ygor Ditao ‎



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