16 novembro, 2012

The Only Exception

Ela tinha azar ao amor. Mas muito azar mesmo. Considerava-se a típica "Dedo Podre".
Ele era dedicado aos jogos. Não se importava com o que lhe diziam.
Os caminhos de ambos cruzaram-se como como a maioria dos jovens hoje em dia: Internet.
Ele era simpático, gentil, educado, direto  e era bem lindo.
Ela era espontânea, doce, bonita, divertida e gostava de jogar.
Num encontro encontro rápido, com vinho, alguns tombos, um "vela" e um beijo na fila. Muito frio na madrugada, algo que era apenas diversão se tornou algo a mais.
Ele tinha sofrido grande decepção,  já não acreditava que poderia encontrar alguém que o pudesse fazer feliz novamente. Ela estava perdida, desencantada, qualquer coisa que ela pudesse usufruir e dar um pouco de leveza na sua vida torturante, ela ficava por perto.
Nem sabiam os dois que o "destino tinha feito um plano para juntar-los".
Ela bebia cada dia mais, na esperança de que acontecesse algo grave com ela. Ele mantia um ódio dentro de si, culpando os outros pela dor causada por terceiros. Querendo limpar sua honra.
Uma mensagem a noite, um pedido de amizade, talvez fosse isso que faltava. Pouquíssimos amigos em comum, porém uma vontade enorme de conhecer aqueles a qual todos julgavam.
"Não deve ser tão ruim assim" Ela pensou.
Conversaram poucas vezes, mais com assuntos longos. Muitas vezes empolgantes, porém sem fundamento ou algo certo. Só flertes e nada mais.

Conversaram apenas uma vez por telefone, e em menos de um  minuto foi o suficiente para o coração dela acordar. Decidiram se encontrar na lanchonete do bairro dela e de lá irem para outro lugar. Ela falava ao telefone, contando a amiga que iria encontrar aquele "gatinho", a amiga ria sem parar do nervosismo da amiga. Ela o viu, enquanto ele ia passando direto por ela, o chamou e cumprimentou e continuou falando no celular. Fazer o que, se o nervosismo não a deixava olhar para o lado enquanto caminhavam. Olhava apenas de rabo de olho, o admirando em secreto. Talvez ali começasse tudo de novo, a dor e a tristeza...
Ou talvez não...

Quem um dia irá dizer que existe razão, nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer, que não existe razão?




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