24 julho, 2012

Princesa sem coroa

Ela não sabia nem quem eu era quando fui busca-la. Tinha bebido tanto.
Ela pedia para leva-la dali, que queria dormir. Prontamente a atendi. A peguei pelo braço e fomos caminhando lentamente.
O perfume dela parecia mais forte que o normal e alguma coisa nela, tirava qualquer resquício de moral em mim. Eu a desejava, mais havia prometido a mim mesmo que só a levaria pra casa, no máximo a ouviria chorar por causa de um babaca qualquer.
Demoramos em torno de uma hora para chegar a sua rua.
Ela me contou histórias, triunfos, tristezas e algumas maldades que aconteceram com a doce menina.
Eu sabia porque ela tinha bebido, mais prometi cuidar dela.
Chegando a frente da casa dela, ela pareceu começar a ficar sóbria, eu já não aguentava mais de desejo, eu a queria pra mim. E quem não a queria?
Linda, esperta, madura, inteligente e decidida.
Mas o babaca por quem ela havia chorado nos últimos meses não via isso. Agora ela estava livre, bêbada e carente.
Eu juro que não queria me aproveitar da situação, mais eu fiz. A beijei com tamanha intensidade que fez meu coração disparar.
E ela me respondeu bem aceitando aquele meu beijo.
Eu queria bem mais que aquele beijo...
Bem mais...

Quem sabe quando você estiver sóbria.

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